terça-feira, 9 de junho de 2015

Roupas 100% biodegradáveis

Sabia que já existe uma marca de roupa biodegradável?? É Suíça e utiliza procedimentos e materiais ecologicamente corretos. As matérias-primas utilizadas são fibras à base de plantas, como o cânhamo, modal e linho. Estas plantas não necessitam de tanta água como é o exemplo do algodão, utilizado pela maioria das marcas de roupa. Desta forma, gera-se economia para os produtores e o impacto no ambiente não é tão acentuado.

Um facto que muitos não sabem: Para se fazer umas calças de ganga (jeans) gasta-se, em média, 11 mil litros de água!!! 


VALE A PENA CONHECER A FREITAG!




Para saber mais consulte o site:
http://www.hypeness.com.br/2015/06/roupa-biodegradavel/

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Responsabilidade Social por Archie Carrol


Archie Carrol é um dos principais autores no que respeita ao tema da responsabilidade social nas empresas. A sua perspectiva é muito interessante e de grande relevância nesta área. 
Ao longo dos anos, o autor foi melhorando o seu modelo de forma a aperfeiçoá-lo ao máximo. O primeiro artigo que escreveu sobre o tema foi em 1979, mas foi no ano de 1991 que deu a conhecer a sua pirâmide dividida em quatro níveis. 
No patamar inferior pudemos ver que o autor colocou as Responsabilidade Económicas, pois as empresas para crescer têm de ter lucros. Esta é a base para a sua sobrevivência.
No patamar seguinte está a Responsabilidade legal, que de certa forma se relaciona com o patamar anterior pois os lucros da empresa devem respeitar os parâmetros legais, assim como todas as políticas da empresa. 
De seguida é o patamar das Responsabilidades Éticas, que diz respeito às atitudes e práticas da empresa para com os seus consumidores, colaboradores, etc. A empresa deve fazer o que é justo.
Por último o patamar das Responsabilidades Filantrópicas. Só alcança este patamar, empresas com um elevado nível de responsabilidade social, empresas que tenham uma atividade socialmente responsável a todos os níveis.



Apercebendo-se de que associado à pirâmide está o conceito de hierarquia, Archie Carrol decide reformular o seu modelo pois não era esta a ideia que pretendia transmitir.
Então, em 1999 surge o modelo dos círculos concêntricos. Este novo modelo realça três domínios: Económico, Legal e Ético.
Os três domínios apresentados interligam-se entre si. Se aplicarmos o modelo a casos práticos de empresas é fácil perceber que existem situações que misturam dois ou mesmo os três domínios propostos. Esta reformulação veio, sem dúvida, clarificar o tema da Responsabilidade Social Empresarial.


Para saber mais sobre o autor, Archie Carrol, clique aqui:

Tratado de Lisboa e o Futuro da Europa

O Tratado de Lisboa foi um dos mais importantes da história da Europa! A sua importância estende-se também ao nível da responsabilidade social e por isso tem hoje espaço neste blog.

A necessidade deste novo tratado surge devido a ao aumento do número de estados-membros, que consequentemente levou ao aumento da complexidade na tomada de decisões em diversas matérias. Esta questão fez com que fosse necessário adaptar as regras de funcionamento das instituições europeias, para que estas pudessem ser mais eficientes. Era também necessário aproximar a Europa dos cidadãos para que estes pudessem ter uma voz mais ativa e influente nos assuntos da união europeia. Havia ainda a necessidade da criação de instrumentos para fazer face à globalização e conseguir um relacionamento eficaz com os outros países. 
Os novos desafios do século XXI pediam novas respostas e assim, surge o Tratado de Lisboa.

Este tratado foi assinado a 13 de Dezembro de 2007, mas a sua entrada em vigor foi a 1 de Dezembro de 2009, dois anos depois. O motivo desta demora foi devido ao facto de o Tratado ter de ser ratificado pelos 27 estados-membros e esta ratificação ter de ser feita de duas formas distintas: Via Parlamentar - pelos deputados; Via Referendo - pelos cidadãos.

O Tratado de Lisboa veio reafirmar os direitos de Cidadania Europeia, antes impostos pelo Tratado de Maastricht, em 1992. Estes direitos são fundamentais para os cidadãos da União Europeia mas ainda existe um longo caminho a percorrer no que toca à implementação efetiva de muitos destes direitos. São eles:
  • A Livre Circulação de Pessoas – circular e permanecer livremente no território dos Estados-Membros.
  • A Capacidade Eleitoral – eleger e ser eleito nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições Municipais do Estado–Membro de residência.
  • O Direito à Proteção Diplomática – em países terceiros e na ausência de uma representação diplomática do país, o cidadão pode recorrer a uma representação de um outro Estado-Membro.
  • O Acesso ao Provedor de Justiça - sempre que se verifiquem casos de má administração das Instituições e organismos comunitários.
  • O Direito de Petição ao Parlamento Europeu - sobre assuntos que se enquadram no âmbito das atividade da UE e que afetam diretamente os interesses dos cidadãos.
  • O Direito de se dirigir às Instituições e aos órgãos consultivos da União - numa das línguas oficiais e obter uma resposta na mesma língua.
As principais mensagens deste Tratado são as seguintes:
UMA EUROPA MAIS DEMOCRÁTICA E TRANSPARENTE
UMA EUROPA MAIS EFICIENTE
UMA EUROPA DE DIREITOS E VALORES, LIBERDADE, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA
UMA EUROPA MAIS FORTE A NÍVEL MUNDIAL

Para atingir estas metas, foram criadas diversas medidas e feitas alterações mas...
...será que faz já sentido um novo tratado?? Serão as modificações e adaptações do Tratado de Lisboa ainda suficientes?? Qual será o impacto da saída de estados-membros da UE?? E será que um novo tratado, novas medidas e novas políticas serão suficientes para a continuação de uma Europa forte?? Qual será o destino/futuro da Europa??

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Global Compact


O Pacto Global da ONU é uma iniciativa para empresas que visa a aplicação de 10 princípios mundialmente aceites e que torna mais fácil o entendimento entre países. Estes dez princípios estão relacionados com as áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção e têm como objetivo o desenvolvimento, implementação e divulgação de políticas e práticas de sustentabilidade.

Esta é a maior iniciativa de Responsabilidade corporativa voluntária do mundo e conta já com 12.000 participantes de empresas e outras partes interessadas de mais de 145 países. Esta iniciativa vem complementar os Objetivos da ONU para o desenvolvimento do Milénio.

Para os Direitos Humanos:
1- As empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente;
2- As empresas devem certificar-se de que não são cúmplices  em abusos dos direitos humanos.

Em relação ao Trabalho:
3- As empresas devem defender a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação colectiva;
4- As empresas devem eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
5- As empresas devem apoiar e promover a erradicação efetiva do trabalho infantil;
6- As empresas devem eliminar a discriminação no emprego e ocupação.

Meio Ambiente:
7- As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva sobre os desafios ambientais;
8- As empresas devem desenvolver iniciativas a fim de promover maior responsabilidade ambiental;
9- As empresas devem incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente sustentáveis.

Finalmente, no Combate à Corrupção:
10- As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e suborno.

Idealmente, esta é uma iniciativa excelente e com resultados já muito bons ao nível da adesão das empresas. Contudo, vemos muitas vezes estas mesmas empresas a tomar atitudes que põem em causa o bom futuro das mesmas. Isto, vai contra os objetivos e o propósito do Global Compact, ao qual muitas destas empresas aderiram.

Para ver mais informações sobre o tema, cliquem no link abaixo:
https://www.unglobalcompact.org/AboutTheGC/

terça-feira, 12 de maio de 2015

Coca-Cola em Braille


Grande ação da marca Coca-Cola!! 
Cada vez mais as grandes marcas (marcas mundialmente conhecidas e comercializadas) têm uma maior consciência e preocupação com questões que implicam alguma sensibilidade e que são muito importantes pois representam grande parte do nosso mundo. É importantíssimo espalhar determinados valores como o respeito pelo outro e a igualdade e aqui as marcas têm um papel fundamental.

As massas não representam o mundo, são apenas uma parte dele e, por vezes, mais valorizadas que as outras partes que constituem e encorporam o todo.

Excelente exemplo de Responsabilidade Social. Vejam o vídeo aqui:
http://imagensdemarca.sapo.pt/atualidade/coca-cola-lanca-latas-com-nomes-em-braille/

Responsabilidade Social: McDonald's

Sei que prometi o Global Compact mas primeiro...

Uma novidade que vai facilitar as refeições de muitos e proteger o planeta de todos!! 













A McDonald's criou um novo saco de take-away. Este é feito de papel reciclado e é biodegradável...para além disto é muito mais cómodo para o cliente pois a base serve de tabuleiro.

Se não acreditam, cliquem no seguinte link:















A McDonald's é uma marca que tem um política de Responsabilidade Social activa e pretende inovar e melhorar continuamente. 

"Porque os nossos consumidores estão no centro de tudo o que fazemos, o nosso compromisso é servir diariamente produtos de máxima qualidade apostando nos nossos produtores nacionais e implementando continuamente medidas para a redução do impacto ambiental."

Passem também no site oficial da marca, vale a pena ver!! 

Até breve!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Objetivos do Milénio

O prometido é devido! Venho hoje explicar mais profundamente o que são os Objetivos do Milénio desenvolvidos pelas Nações Unidas.

As Nações Unidas são uma organização internacional fundada em 1945. Atualmente é composta por 193 Estados-Membros. A missão e o trabalho das Nações Unidas são guiados pelos propósitos e princípios contidos na sua carta de fundação.

Para fazer cumprir os objetivos definidos para o milénio foram atribuídas algumas metas a alcançar até ao ano de 2015.

O primeiro objetivo definido é Erradicar a pobreza extrema e a fome e assim, até 2015:
- Reduzir para metade a percentagem de pessoas cujo rendimento é inferior a 1 dólar por dia. 
- Reduzir para metade a percentagem da população que sofre de fome. 

Para o segundo objectivo, Alcançar o ensino primário universal, é preciso, até 2015:
- Garantir que todos os rapazes e raparigas terminem o ciclo completo do ensino primário.

O terceiro objetivo é Promover a igualdade de género e a autonomização da mulher, e assim conseguir:
- Eliminar as disparidades de género no ensino primário e secundário, se possível até 2005, e em todos os níveis, até 2015.

Como quarto objetivo está, Reduzir a mortalidade de crianças. Até 2015 é necessário:
- Reduzir em 2/3 a taxa de mortalidade de menores de cinco anos. 

Em quinto lugar, Melhorar a saúde materna, sendo que até 2015 deve-se:
- Reduzir em 3/4 a taxa de mortalidade materna. 

O quinto objetivo é Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças. Para isso:
- Deter e começar a reduzir a propagação do VIH/SIDA.
- Deter e começar a reduzir a incidência de malária e outras doenças graves. 

Como sétimo objetivo foi definido, Garantir a sustentabilidade ambiental. Este é um dos objetivos com maior visibilidade e foi definido que até 2015 deveriam ser tomadas as seguintes medidas:
- Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais; 
-Inverter a actual tendência para a perda de recursos ambientais.
-Reduzir para metade a percentagem da população sem acesso permanente a água potável. 
-Melhorar consideravelmente a vida de pelo menos 100 000 habitantes de bairros degradados, aqui até 2020. 

Finalmente, o último objetivo para o desenvolvimento do milénio é Criar uma parceria global para o desenvolvimento.
- Continuar a desenvolver um sistema comercial e financeiro multilateral aberto, baseado em regras, previsível e não discriminatório. Inclui um compromisso em relação a uma boa governação, ao desenvolvimento e à redução da pobreza, tanto a nível nacional como internacional. 
- Satisfazer as necessidades especiais dos países menos avançados. Inclui o acesso a um regime isento de direitos e não sujeito a quotas para as exportações dos países menos avançados, um programa melhorado de redução da dívida dos países muito endividados, o cancelamento da dívida bilateral oficial e a concessão de uma ajuda pública ao desenvolvimento mais generosa aos países empenhados em reduzir a pobreza. 
- Satisfazer as necessidades especiais dos países em desenvolvimento sem litoral e dos pequenos estados insulares. 
- Tratar de uma maneira global os problemas da dívida dos países em desenvolvimento através de medidas nacionais e internacionais, a fim de tornar a sua dívida sustentável a alongo prazo. 
-Em cooperação com os países em desenvolvimento, formular e aplicar estratégias que proporcionem aos jovens um trabalho digno e produtivo. 
- Em cooperação com as empresas farmacêuticas, proporcionar acesso a medicamentos essenciais, a preços acessíveis, nos países em desenvolvimento. 
- Em cooperação com o sector privado, tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em particular os das tecnologias da informação e comunicação. 

Algumas destas metas foram já cumpridas e é espectável que nos próximos anos os objetivos sejam alcançados com sucesso!!

Até breve com o tema Global Compact!!